Você acha que os direitos do
cidadão não podem sofrer qualquer limitação?
Se partirmos do pressuposto em que o direito de um,
termina onde começa o do outro, as garantias, entre elas, o direito de ir e
vir, devem perder a sua força quando se tratar de vítima em potencial com risco
iminente à vida. E, nesses casos, muitas vezes tem dependido muito da
interpretação do poder judiciário.
Os direitos do cidadão não são absolutos porque
exige-se limitações para proteger e regular essas mesmas relações entre o indivíduo
e a sociedade (Direito Público). Não são absolutos ou pelo menos não deveriam
ser absolutos, porque o direito de um sempre vai esbarrar no direito do outro.
E para que a convivência em sociedade seja regulada de acordo com os direitos
garantidos na constituição, seria preciso que: o infrator viesse a perder não
só a liberdade, mas também, as garantias de um cidadão comum e responder
integralmente pelos seus atos. Visto que:
indignamente, muitos são beneficiados com essas "brechas" que
são as garantias que o "cidadão" mesmo preso reincidente, continuam
aterrorizando quem está do lado de fora (Indefeso e impotente).
O cidadão vive num Estado de direitos. Mas, muitas
vezes o cidadão de bem ver os seus direitos como sendo usurpados. Ou seja,
outros vivem por ele, o seu direito de ir e vir.
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